Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave.” 1 Reis 19.12
Você já sentiu como se estivesse num quarto escuro sem que houvesse uma lâmpada ou janela na qual pudesse penetrar um raio de sol?
Ou como se você estivesse num labirinto que não levasse a lugar algum onde você já soubesse o caminho de cor e não tivesse expectativa de sair de lá?
Existe um programa de Tv nos Estados Unidos que mistura essas situações. Levam pessoas para participar de um desafio, no qual elas devem entrar numa caverna, as vezes só, outras acompanhadas, para numa escuridão total encontrar a saída. O percurso leva horas, mas há quem passe mais horas do que deveria, e até dias para encontrar a saída.
As vezes ficam rodeando os mesmos lugares não chegando a lugar algum e nem expectativa de luz há no meio daquelas rochas.
Muitos desistem desse desafio vencidos pelo cansaço de tanto caminhar, outros não aguentam porque a escuridão é total. Estes são resgatados sem nenhum prêmio.
Mas há aqueles que encaram o desafio e não desistem. O medo assusta, mas a técnica de todos é a mesma. Eles vão parando durante o percurso para sentir a brisa que penetra na caverna.
Não se afobam se o vento diminui porque sabem que se seguirem sua direção por mais que o trajeto fique difícil não tem erro, pois encontrarão a saída!
Na caminhada cristã as vezes encontraremos cavernas no caminho. A escuridão poderá não ser opcional, e por vezes parecerá que estamos andando em círculos.
Pois na caverna o sol não brilha, e as vezes a prova é solitária.
Mas se pararmos para orar e sentir a brisa suave do Santo Espírito que nunca para de soprar encontraremos a saída quando menos esperarmos.
A saída da caverna sempre trará recompensa, maturidade e o que é melhor: o destino que deveríamos chegar!
Que a escuridão não nos faça desistir, e que não deixemos de sentir a brisa suave do Espírito Santo que não erra, não cansa e não desiste de nos guiar para onde Deus quer nos levar.
Por:
Suelen Trindade
Advogada
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